“Portanto, como eleitos de Deus, santos e amados, revistam-se de profunda compaixão, bondade, humildade, mansidão e paciência.”

Colossenses 3:12

Onde há muito medo e sofrimento, é preciso mostrar extraordinária bondade. A equipe da Be'ad Chaim se esforça para se vestir de compaixão, bondade, humildade, mansidão e paciência. Essas vestimentas nos permitem mostrar o amor de Deus às mulheres feridas e assustadas a quem servimos. Nenhum ato de bondade é em vão. A bondade pode transformar corações duros em carne e capacitar as mulheres a terem misericórdia de seus bebês no útero. Em nossos escritórios, vemos muitas famílias que lutam para sobreviver e se manterem longe do desespero. Este mês, compartilharei com vocês alguns atos especiais de compaixão que causaram impacto. Obrigado por sua compaixão como nosso parceiro. “Bem-aventurados sois vós, quando tiverdes misericórdia, porque misericórdia vos será concedida”

(Mateus 5:7).

NECESSIDADES ESPECIAIS MERECEM ORAÇÃO ESPECIAL E EXTRA AMOR

Todas as segundas-feiras de manhã, enviamos cartas de oração ao redor do mundo. Orações especiais e intensas foram destacadas para:

• Or, o filho de dezoito anos da mãe Shelly, a quem ajudamos com seu bebê há vários anos. Or está em estado crítico, sofrendo de um tumor cerebral maligno que causou cegueira.

• Desde seu nascimento, temos orado por Daniel, filho de Muwaret, que nasceu com catarata e já passou por várias cirurgias nos olhos.

• Orações intensas foram feitas por Muhammed, filho de Jamal, que nasceu com Síndrome de Bartter, e corre risco de morte.

Todas essas famílias receberam apoio financeiro extra, amor e orações. Esses são apenas alguns exemplos das centenas de famílias que estamos apoiando e enchendo de amor.

Esther e o bebê Itay

Nossa conselheira Miriam compartilhou sua alegria sobre um novo bebê:

Esther tinha apenas dezenove anos e não queria um bebê de jeito nenhum. Ela estava absolutamente determinada a fazer um aborto. Seu namorado e sua família queriam que ela fizesse um aborto. Conversamos por dezenove horas no total até que ela decidiu escolher a vida para seu bebê!!!! É muito tão emocionante e excitante para mim ver seu garotinho Itay.

QUINHENTAS MOCHILAS

E MILHARES DE BICHOS DE PELÚCIA

Através da generosidade e parceria de várias outras organizações sem fins lucrativos, conseguimos distribuir lindos bichinhos de pelúcia por todo o país, inclusive para pessoas evacuadas em hotéis, crianças doentes em hospitais, crianças deficientes em jardins de infância e, claro, nossas mães da Be’ad Chaim. Foram distribuídas mochilas escolares a mais de quinhentas crianças das nossas mães em nossos diversos centros. Os sorrisos nos rostos delas ao receberem esses presentes de amor são toda a recompensa que poderíamos desejar.

Michal, mãe de Osher

Nossa conselheira Rose escreveu esta carta de incentivo para as outras conselheiras:

“Acabei de ter uma visita muito emocionante com a mãe Michal e seu doce filho Osher, que nasceu há apenas duas semanas. Oramos muito por ela e por este garotinho! Graças a Deus que eles podem viver com os pais de Ilan [o pai do bebê]. É difícil acreditar que os pais dele não queriam aceitá-la ou ao bebê há apenas alguns meses. Aleluia! Obrigado por suas orações contínuas por eles. Michal ainda não tem status legal aqui. Ela morou em vários internatos para adolescentes com problemas de conduta. Sua vida até agora não tem sido estável, mas ela cresceu no ambiente de crentes que frequentavam acampamentos e conferências messiânicas. Ela ouviu o Evangelho. Oramos para que ela retorne à sua fé e veja o quão fiel Deus é à ela, que Ele nunca desistirá dela. Mesmo no internato, sua assistente social era uma crente.”

Ao ler a carta de Rose, não pude deixar de pensar no pai do filho pródigo que “correu ao encontro do filho quando o viu de longe” (Lucas 15). O amor de Deus persegue os de coração quebrantado.

GENTILEZA VOLUNTÁRIA

A voluntária, Wen, perguntou se ela e sua filha adolescente poderiam ajudar as mães recém-nascidas. Elas puderam estar lá para a mãe Liat após o nascimento de seu novo bebê, primeiro visitando-a no hospital e depois ajudando-a em casa após sua cesárea. Liat é uma mãe solteira com um filho de cinco anos e achou a ajuda de Wen vital quando ela voltou para casa após a cirurgia.

Elas visitaram algumas outras mães, incluindo a preciosa Weyni, de quarenta e dois anos, que tem seis filhos e recentemente deu à luz seu mais novo filho Mattheus. Elas levaram seus filhos para passear, compraram presentes simples para eles, como um pequeno carrinho de brinquedo, jogos de cartas, um buquê de flores e uma caixa de biscoitos. Wen compartilhou que as crianças as ajudaram a limpar a casa e foram educadas, gratas e prestativas. Weyni insistiu em fazer uma refeição etíope especial para abençoar suas convidadas. Na foto, Weyni está servindo bunna, café etíope especial para elas.

Iris e a menina Agam

Iris, trinta e quatro anos, e seu marido Zvi não queriam ter filhos e já haviam feito dois abortos. Após o segundo aborto, os médicos disseram a Iris que ela tinha uma condição médica que tornaria difícil para ela engravidar novamente, então ela decidiu remover o DIU. Logo depois, ela engravidou, mas nem ela nem seu marido tinham certeza se queriam ter um bebê. Felizmente, eles ouviram sobre a Be'ad Chaim e entraram em contato conosco para obter conselhos. Depois de várias conversas com uma de nossas maravilhosas conselheiras, ambos começaram a aceitar a ideia de se tornarem pais. A gravidez ocorreu bem, mas no meio da gestação, a guerra estourou. Iris e Zvi vivem perto de Gaza. Eles frequentemente tinham que correr para o abrigo antiaéreo quando os foguetes atingiam sua cidade. Iris estava com medo por sua vida e por seu bebê ainda não nascido. Quando o tiroteio diminuiu o suficiente para que eles pudessem deixar seu apartamento, eles rapidamente evacuaram. Um mês antes do nascimento, eles puderam retornar ao seu apartamento em Kiryat Gat. Em março, Iris deu à luz uma filha linda que eles escolheram chamar de Agam, que significa "lago" e simboliza para eles água calma e pacífica. Iris admite que ser mãe não é fácil, pois é uma grande responsabilidade, mas ela está muito feliz por ter recorrido a nós para aconselhamento, tomado a decisão certa e escolhido a vida para sua bebê. Ela ainda está sofrendo com o trauma da guerra, mas está recebendo tratamento para ansiedade de um psiquiatra.

Iris escreve: "Tomar a decisão de dar à luz Agam foi muito difícil porque eu estava com muito medo de ser mãe. Quando falei com a conselheira e encontrei um ouvido atento e uma pessoa maravilhosa e atenciosa, decidi continuar a jornada e trazer a bebê ao mundo. Gostaria de agradecer do fundo do meu coração aos doadores e à organização por ajudar com tanto amor e humildade a qualquer um que precise.”

Ajudando Irmãs - Eleanor e a Bebê Dorine

Em 2014, recebemos um pedido desesperado de ajuda do orientador escolar de uma aluna de quinze anos que morava em um internato. Eden estava grávida e não queria abortar, mas estava sendo pressionada a abortar pelos adultos ao seu redor. A Be'ad Chaim assumiu a responsabilidade por ela, dando-lhe moradia e apoio financeiro até seu aniversário de dezoito anos. Seu filho, Eliel, nasceu um dia antes de seu aniversário de dezesseis anos. Como resultado de nosso relacionamento próximo com Eden, conhecemos muitas de suas irmãs. Agora, dez anos depois, sua irmã Eleanor recorreu a nós em busca de ajuda. Eleanor tem deficiência auditiva e não sabe ler nem escrever. Ela também cresceu em internatos desde os seis anos. Eleanor sofreu abuso no internato. Aos dezesseis anos, ela engravidou e fez um aborto. Hoje, mais de dez anos depois, Eleanor se casou e tem um filho de quatro anos de idade e no espectro autista. Ele ainda usa fraldas e não fala. Enquanto ela ainda estava com o marido, ela engravidou novamente, mas depois de sofrer violência verbal e física dele, ela decidiu se divorciar. Eleanor pensou que fazer um aborto era sua melhor opção, pois ela não sabia como lidaria. A vida já era difícil o suficiente. Felizmente, sua irmã Eden a encorajou a nos ligar. Estar grávida durante a guerra foi difícil, pois ela não tinha apoio da família. Ela teve que lidar com seu filho sozinha quando as sirenes soavam, pegando-o em seus braços enquanto tentava correr para o abrigo antiaéreo. Ela sofreu muito com ansiedade durante esse tempo. Quando chegou a hora de dar à luz sua filha Dorine, ela pediu a Eden para cuidar de seu filho. Eleanor, por meio do nosso Projeto Operação Moisés, recebeu todas as necessidades básicas do bebê, incluindo um berço completo com lençóis e protetores, um carrinho de bebê e uma banheira. Ela ficou muito feliz e grata por tudo isso. Agora ela está recebendo um vale uma vez por mês para cobrir os custos de fraldas, fórmula, chupetas e outros produtos para bebês. Faz uma enorme diferença para ela saber que não terá que se preocupar com isso. Seu ex-marido não está interessado em ajudar, mas as conselheiras da Be'ad Chaim demonstraram misericórdia, amor e compaixão, pelos quais ela é profundamente grata. É uma alegria saber que a pequena Dorine teve a oportunidade de viver como resultado do nosso amor por sua tia Eden anos atrás.

JARDINS DA VIDA

Um dos maiores privilégios da Be'ad Chaim é encorajar e facilitar famílias que perderam um bebê por aborto induzido, aborto espontâneo ou natimorto. Aqui está uma breve nota para uma amiga que nos indicou uma mãe que infelizmente teve um natimorto e desejou homenagear seu filho plantando uma árvore.

Ontem plantamos a árvore. Que bom que você me enviou este contato, então obrigada❤ E saiba que indiquei outras mulheres também.

Todos que passaram pela perda de um filho são muito bem-vindos para plantar uma árvore nos Jardins da Vida ou pedir à nossa anfitriã de oração, Laurel, para plantar em seu lugar. Laurel lhe enviará fotos e um lindo certificado para homenagear seu filho. info@beadchaim.org.il