“Alegria ao mundo, o Senhor veio,

Que a terra receba seu Rei,

Que cada coração prepare espaço para Ele,

E o céu e a natureza cantem,

E o céu e a natureza cantem,

E o céu, e o céu e a natureza cantem.”

Isaac Watts

O anúncio do nascimento do BEBÊ - O REI encheu e ainda enche os corações de grande alegria. Muitas vezes, as mulheres que vêm até nós em gravidez em crise sentem que não têm espaço em seus corações para um bebê, mas nossas atenciosas conselheiras ajudam essas mulheres a encontrar espaço em seus corações para uma criança. Como hoje, o Rei dos Reis nasceu em tempos turbulentos. Então, Israel estava sob autoridade e dominação romana. Hoje, temos guerra e terrorismo. No entanto, em cada estação, Deus abre um caminho para que os corações sejam expandidos em amor para receber uma nova vida. “Quando seu filho nasce, sua angústia dá lugar à alegria porque ela trouxe uma nova vida ao mundo.” (João 16:21)

Obrigado por suas orações, amor e apoio que permitiram novos nascimentos e nos deram grande alegria com o anúncio de quase seiscentos novos bebês nascidos em nossa família Be'ad Chaim este ano.

Bênçãos de alegria para você!

ATAQUES DE MÍSSEIS NA REGIÃO DE HAIFA

Em Haifa, uma cidade mista judaica e árabe com uma população de mais de um milhão de pessoas, os ataques de mísseis do Hezbollah no Líbano se tornaram um desafio diário. Por exemplo, em 8 de outubro de 2024, o Hezbollah lançou mais de cem mísseis em Haifa em duas barragens. Em 11 de novembro de 2024, mais de noventa foguetes foram disparados em Haifa, danificando carros e casas em múltiplos impactos. Em 12 de novembro, mísseis tiraram a vida de dois civis na cidade vizinha de Nahariya. Um míssil também caiu no parquinho de um jardim de infância, mas felizmente as crianças saíram ilesas por estarem no abrigo antiaéreo. Para aqueles que não vivenciaram a guerra, é difícil imaginar sirenes durante o dia e a noite alertando as pessoas para correrem para um abrigo e o impacto que isso tem em mulheres grávidas, novas mães e crianças. Algumas de nossas mães que vivem em casas antigas não têm uma sala segura ou um abrigo antiaéreo em seu prédio e esperam em escadas ou correm para o abrigo do vizinho mais próximo. Louvamos a Deus por agora termos duas conselheiras nesta cidade movimentada e carente. Nossa fiel conselheira Talia, que fala hebraico e russo, agora foi acompanhada por Kareen, uma devota falante de árabe e hebraico. Agradecemos a Deus por este ministério crescente e oramos pela unção de Deus sobre essas dedicadas mulheres de Deus.

Dina e a menina Agatha - Sem abrigos antibombas

Dina é uma das muitas mães que foram profundamente desafiadas pelos mísseis em Haifa. Ela mora em um apartamento que não tem abrigo antibombas, então é muito assustador quando as sirenes tocam. Dina veio até nós para pedir ajuda no ano passado quando sua assistente social lhe deu nosso número de telefone. Disseram a ela que era impossível engravidar depois de uma operação que removeu um de seus ovários. Ela e seu parceiro ficaram surpresos quando ela engravidou, mas nenhum deles pensou que seria capaz de sustentar uma criança, pois sua situação financeira era muito ruim. Eles queriam um aborto. A assistente social percebeu que eles não seriam capazes de comprar nem o essencial para sua filha, então ela nos encaminhou para Dina, e ela nos pediu ajuda. Dina e seu parceiro se alegram por terem escolhido a vida para sua menina, Agatha, que agora tem um ano. Ela lhes traz uma alegria tremenda com seus sorrisos e risadas. Dina voltou ao trabalho e colocou a bebê Agatha na creche, mas também não há abrigo antibombas lá. No início da guerra, todos simplesmente ficaram em casa, mas agora estão tentando resolver essa situação e escreveram para o prefeito de Haifa. Dina diz que os vales mensais foram uma ajuda ENORME para ela no ano passado. Ela conseguiu comprar fraldas, lenços umedecidos, fórmula e outros itens essenciais para bebês. Ela não sabe como teria conseguido sem essa ajuda. Agradecemos por orarem pelo fim dos ataques com mísseis e pela proteção desta preciosa família.

Bênção Tripla Dupla: Três Conjuntos de Gêmeos

Shai e as gêmeas Miel e Lia

Shai, de apenas vinte anos, mora com os pais e irmãos mais novos. Ela cresceu em uma família carente. Aos dezessete anos, ela sofreu um aborto espontâneo e depois engravidou novamente. O namorado dela não quis assumir nenhuma responsabilidade; ele a abandonou. Por meio de uma pesquisa na Internet, Shai contatou nossa linha direta para perguntar sobre o aborto, mas quando soube que a ajudaríamos e a apoiaríamos, ela ficou com o bebê. Quando o bebê tinha um ano, Shai descobriu que estava grávida novamente. Ela se sentiu desesperada e deprimida, impactando significativamente sua saúde física. Ela contatou um médico e marcou uma data para um aborto. Em uma conversa privada, ela confidenciou à nossa conselheira, e nós rezamos para que ela não fizesse isso. Acontece que ela estava grávida de gêmeos — duas meninas! Ela então corajosamente decidiu novamente escolher a vida para suas bebês. Em setembro, Shai deu à luz por cesárea porque ambas as bebês estavam em posição pélvica. Miel foi a primeira e pesava 2,265 quilos (4 libras e 15 onças). Lia foi a segunda e pesava 1,660 quilos (3 libras e 10 onças) e teve que permanecer em uma incubadora por duas semanas. Agora elas estão em casa e ambas estão bem. O pai das bebês não tem contato com elas. A Be'ad Chaim se tornou uma ajuda vital para essas meninas, fornecendo dois berços, um carrinho de bebê para gêmeos e vales mensais para comprar todas as suas necessidades por meio do nosso Projeto Operação Moisés.

Kati e os gêmeos Ivan e Maxim

Em setembro, Ivan e Maxim comemoraram seu primeiro aniversário. Como muitos gêmeos, Kati diz que eles falam algumas palavras, mas parecem ter sua própria língua, o que é muito engraçado de ouvir. Suas duas irmãs mais velhas os adoram. Nos últimos meses, quando os disparos de foguetes ficaram pesados ​​na área de Haifa, Kati levou seus filhos para a casa de sua avó na Rússia, para que eles não ficassem traumatizados. Seu marido permaneceu em Israel para continuar trabalhando e cuidando deles. Kati espera retornar o mais rápido possível, porque todos sentem falta dele, mas os ataques de mísseis não diminuíram. Como cuidar dos gêmeos teria sido muito difícil para sua família, Kati diz que a assistência financeira que recebeu da Be'ad Chaim veio na hora certa, para que ela pudesse escolher a vida para seus lindos meninos.

Salma e os gêmeos Eden e Daniel

Salma tem trinta e quatro anos. Ela e seu marido são refugiados da Etiópia não tendo cidadania em Israel e, portanto, não se qualificam para nenhum benefício social. Salma veio até nós no meio de uma gravidez não planejada. Ela descobriu que estava grávida de gêmeos. Ela já tinha dois filhos e não esperava engravidar novamente, muito menos de gêmeos. Eles também têm uma outra filha mais velha que ainda mora na Etiópia, e ela envia seu apoio quando pode. Salma estava muito preocupada e ansiosa sobre como eles conseguiriam criar outros dois filhos. Felizmente, ela ouviu falar de nós e nos procurou para obter ajuda. Ela e o marido trabalham duro como faxineiros, mas é difícil sobreviver em Jerusalém, onde o aluguel e o custo de vida são muito altos. Salma ficou muito aliviada quando concordamos em ajudá-los com os bebês. Em julho, Salma deu à luz seus gêmeos com doze minutos de intervalo. Ela os chamou de Daniel e Eden. Cada um deles pesava cerca de 2.500 quilos (5 libras e 8 onças), não precisando de cuidados especiais. Seu filho de três anos tem um pouco de ciúmes dos novos bebês, mas sua filha, de sete anos, é mais prestativa e gosta de dar mamadeira ou chupeta aos bebês quando eles choram. Ela e seu marido são profundamente gratos por nossa provisão para as necessidades dos bebês.

Nossas conselheiras compartilham sua ALEGRIA

Helen - Aconselhamento pós-aborto

É um grande privilégio ser uma conselheira para mulheres que se arrependem de seu aborto. Para muitas mulheres, falar sobre seu aborto abre uma vida inteira de outros problemas, como traumas de infância, negligência e abuso, e o aborto é o que as leva ao aconselhamento.

Recentemente, uma mulher finalmente conseguiu falar sobre seu aborto após quarenta anos de silêncio. Sua irmã estava orando por ela. Em nosso curso, lemos passagens da Bíblia e falamos sobre o caráter de Deus, raiva, depressão, a necessidade de perdoar e, finalmente, aceitação e resolução. Mulheres que nunca leram a Bíblia ficam surpresas ao ver o quão relevante ela é e o quão paciente e amoroso Deus é. A maior questão é: "Deus pode me perdoar pelo que fiz?" Ao mostrar à elas que Ele pode perdoá-las porque o Messias pagou o preço por todos os seus pecados, algumas mulheres se tornam famintas por saber mais. A mulher, cuja irmã estava orando por ela, então se sentiu pronta para agradecer a Deus por perdoar todos os seus pecados, incluindo seu aborto, e receber Seu amor incondicional por meio do Messias.

Alison - Crescimento do Ministério em Eilat

Comecei há mais de um ano como uma nova conselheira em Eilat. Sentia falta do meu trabalho anterior, onde tinha contato com as pessoas diariamente, mas depois de um ataque cardíaco, não me permitiram retornar a um trabalho ao ar livre no calor extremo. Ao receber uma proposta para ser uma conselheira na Be'ad Chaim, achei desafiador aprender como me reportar a mulheres em crise. Eu nunca tive filhos, mas cuidei de muitos. Não me sentia à altura do trabalho, mas foi uma resposta à oração, então, pela fé, eu disse sim. Agora, mais de um ano depois, sei que isso veio do Senhor, e Ele abriu GRANDES portas para expandir nosso trabalho aqui em Eilat. Nosso novo centro de distribuição foi inaugurado este mês como uma bênção para as mulheres necessitadas aqui. "O Senhor fez grandes coisas por nós, e estamos cheios de alegria!" (Salmo 126:3)

Laurel - Lod, Ramla

Estou na Be'ad Chaim há cerca de oito anos e servi trezentas mulheres, então tenho muitas experiências especiais. Uma das maiores bênçãos foi o relacionamento que se desenvolveu com um casal muçulmano. O marido vem de uma família que lida com armas e drogas e foi responsável por dezenas de assassinatos. O marido era alcoólatra quando começamos a ajudar esta família. Ele me fazia perguntas sobre minha fé, mas me interrompia enquanto eu falava e zombava das minhas respostas. Um dia ele perguntou: "O que eu preciso fazer para ser cristão?" Interiormente, revirei os olhos, mas o Espírito Santo disse: "Vamos sentar e responder às suas perguntas". Foi o seu dia de salvação. Cerca de uma semana depois, a esposa, uma jovem mãe de cinco filhos, me disse que estava começando a acreditar porque toda vez que ela me reportava que um de seus filhos estava doente, eu dizia a ela que oraria e que seu filho seria curado. Passamos por muitos altos e baixos, alegrias e decepções, mas o fato de um homem ter sido liberto do álcool e ele e sua esposa terem encontrado o amor de Deus fez minha vida valer a pena.

Outra cliente que tocou meu coração é uma mulher divorciada com nove filhos. Todos os seus filhos são autistas ou têm anormalidades de desenvolvimento. Uma noite, enquanto seus filhos mais velhos davam banho nas crianças mais novas, ela e eu conseguimos ter uma conversa ao telefone. Com todos os seus desafios, ela me declarou: "Não há nada como crianças!" Eu vi a graça poderosa de Deus derramar amor em seu coração por seus filhos.

Outro aspecto do meu trabalho é como Anfitriã de Oração nos Jardins da Vida, onde me encontro com mães e casais enlutados que perderam um bebê por meio de um aborto induzido, aborto espontâneo ou natimorto. Nos Jardins da Vida, árvores são plantadas em homenagem à criança. A maioria dos amigos e familiares ignoram sua dor com dizeres do tipo "Oh, você terá mais filhos". Mas eu sou a pessoa que dirá: "Sinto muito por sua terrível perda", os abraçará e muitas vezes chorará com eles. Eles são gratos que alguém aprecie a gravidade de sua perda. Posso dizer à eles que algumas pessoas em sua situação estão com raiva de Deus, abrindo a porta para que digam: "Sim, ainda estou". Isso nos dá a chance de falar sobre o mistério da vontade de Deus. Quando não conseguimos entender ou não sabemos lidar com algo, só podemos olhar para nossa história, escrita na Bíblia, e lembrar que Seus caminhos são corretos e Suas intenções são gentis. No geral, considero meu trabalho um privilégio incrível, um chamado sagrado e o veículo de Deus para minha própria cura dos dois abortos que cometi muitos anos atrás.