Caros amigos,
Como resultado da notável reversão de Roe v. Wade pela Suprema Corte dos EUA, tivemos uma repercussão intensa (e de opiniões mistas) na mídia aqui. Até nossa própria página no Facebook está cheia de controvérsias.
Uma mulher expressou lindamente o arrependimento que sofreu com o aborto:
“Fiz um aborto quando tinha 18 anos. Foi horrível. Eu faria qualquer coisa para voltar no tempo agora que sei que sua organização existe. Eu gostaria de ter encontrado vocês na época. Eu tinha 18 anos. Hoje tenho 35. A maioria dos psicólogos e psiquiatras não reconhecem o aborto como traumático. O que eles chamam de traumático não me impressiona e não me afeta como meu aborto. Foi a pior e mais traumática experiência da minha vida. Que vocês possam alcançar todas as mulheres que estão na situação em que eu estava. Que elas escolham um caminho diferente. Eu rezo para que nenhuma mulher experimente o que eu experimentei e não faça o que eu fiz.”
Sou profundamente grata a todos aqueles que fazem parceria conosco enquanto protegemos as mulheres da dor e do trauma do aborto, permitindo que cuidem de seus bebês com dignidade e ofereçam cura para aquelas que foram feridas pelo aborto.
Sejam abençoados por se importarem!
Sandy
Durante o ano que se passou, Ruth se tornou uma garotinha adorável. Ela é a queridinha de seus irmãos mais velhos. Ruth está em uma creche subsidiada, para que a mãe Mali possa trabalhar. Mali está preocupada porque Ruth ainda não consegue sentar ou engatinhar. Ela tem uma consulta marcada para examiná-la em alguns meses. Mali trabalha como assistente de creche e traz o principal sustento da família. Seu marido ainda está lutando com a burocracia do Seguro Nacional para tentar se enquadrar no ranking de deficiência, que fornecerá à família um subsídio, já que ele está tomando medicação para TEPT após um ataque há três anos. Ele ainda não tem a mobilidade funcional de dois dedos em sua mão dominante. O marido de Mali consulta regularmente um psiquiatra e ainda parece incapaz de manter um emprego, trabalhando apenas algumas horas aqui e ali. Cabe a Mali manter seus filhos alimentados e vestidos e as contas pagas. As fraldas mensais e os vales para as necessidades de Ruth têm sido uma salvação e ela expressou o quanto é grata. Por favor, mantenham esta família em suas orações.
Seja um patrocinador e ajude uma mãe a escolher a VIDA, fornecendo à ela itens essenciais que seu bebê precisará para o primeiro ano de vida.
Nossa petição ao Supremo Tribunal para interromper o aborto às 24 semanas foi recusada pelo Ministério da Saúde. Nós escrevemos um apelo.
No dia 20 de julho, realizamos um evento especial para mães e filhos, que incluiu um show incrível da Fabulous Equinox Orchestra e uma encantadora apresentação teatral do livro You Are Special de Max Lucado. A participação foi grande e a multidão estava muito entusiasmada. Este evento foi aberto às nossas famílias da Be'ad Chaim como uma bênção especial e ao público para aumentar a conscientização sobre nosso trabalho.
Oxana comprou um vestido especial para a filha, Adel, usar no primeiro aniversário. A mãe orgulhosa disse que Adel parecia uma bonequinha! Olga e seu marido agora têm sete filhos, incluindo Adel, e lutam para sobreviver, apesar de trabalharem arduamente. No entanto, todas as crianças adoram sua irmãzinha. Esta preciosa família imigrou há alguns anos da Ucrânia para Israel com a esperança de começar uma nova vida aqui. Adel – uma nova vida – é sua bênção israelense!
Bracha, de 20 anos, e seu marido são ultraortodoxos. O casal se casou assim que descobriram que Bracha estava grávida, mas sua família a baniu. Quando um acidente de trabalho diminuiu a capacidade do marido de trabalhar em tempo integral, eles se sentiram sozinhos e Bracha decidiu procurar nossa ajuda. Durante o feriado de Shavuot (“Pentecostes”), Bracha entrou em trabalho de parto e seu senhorio levou o casal ao hospital. Quando sua avó recebeu a notícia, ela convenceu a mãe de Bracha a se juntar ao casal na sala de parto. Em junho, nasceu o bebê Daniel. A Be'ad Chaim forneceu todas as fraldas e móveis de Daniel, para que Bracha e a casa de seu marido estivessem cheias de novos itens maravilhosos para receber essa criança preciosa.
Tamar tem 26 anos e nos procurou pensando em abortar sua quarta gravidez. Tendo sofrido depressão pós-parto após o nascimento de seu terceiro bebê, ela disse: “Eu estava com medo de ficar deprimida novamente, mas fui ao rabino. Ele perguntou: ‘Se você tivesse um bebê, você o mataria? Claro que não! Se Deus lhe deu uma gestação, então Ele lhe dará a força para cuidar do bebê.'”
Ela continuou sua história: “Só uma mãe poderia entender esses sentimentos. O sentimento de proteger meu filho é mais forte do que eu. Com o tempo, eu não conseguia nem pensar em aborto.
“A primeira vez que engravidei, eu tinha 19 anos e não era casada. Minha mãe me disse: 'Você não precisa se casar se não quiser. Eu aceito você.’ Eu sabia que as pessoas iam falar, mas eu não ligava, eu tinha paz total. As pessoas sempre falam, mas eu não me importava.
“Agora tenho 26 anos”, disse ela. “Às vezes, de madrugada, acho que não posso continuar com quatro pequeninos; mas, todas as manhãs, acordo com uma nova energia. É como se alguém tivesse recarregado minhas baterias. Vocês fazem um trabalho maravilhoso. Não há nada mais abençoado do que salvar uma vida. Todo mundo tem sua história e pode sentir que toda a sua vida é uma tempestade. Vocês oferecem o remédio e a cura para essa dor e esse medo. Vocês acalmam as tempestades.”
Yemima é uma vencedora. Apesar de problemas de saúde e poucas horas de trabalho como cuidadora de idosos, ela continua sendo positiva e usando todos os recursos disponíveis. A comunidade africana em Jerusalém é bastante coesa e solidária, e Yemima descobriu que eles dependem uns dos outros como família. Seu filho, Avi-Or, que acabou de comemorar seu primeiro aniversário, começou a andar e está na creche para aprender hebraico e “se tornar um verdadeiro israelense”. É uma bênção ajudar mães como Yemima, que são tão positivas e trabalhadoras.
Eu queria muito agradecer por toda a sua ajuda, que sei não pode ser dada como permanente! Sua ajuda me permitiu dar aos meus filhos o que eles precisavam, sejam fraldas ou fórmula. Eles estão agora com um ano de idade e comendo como meninos grandes. Que sejam saudáveis! Então, obrigada – muito obrigada!
Becky, 19 anos, imigrou da India para Israel no ano passado. Por meio de seu curso de hebraico, ela conheceu um jovem de 18 anos, que também havia se mudado da Índia para Israel. Ela estava morando com parentes, então, quando percebeu que estava grávida, ficou preocupada que sua família não a aceitasse. Com medo, ela entrou em contato conosco em busca de ajuda e se inscreveu em nosso projeto Operação Moisés, que lhe forneceu um berço, carrinho, banheira e vales mensais para comprar as necessidades de seu bebê. Durante a gravidez, Becky e seu namorado se casaram e se mudaram para seu próprio apartamento. No final de abril, Becky deu à luz seu filho primogênito, Omer. Sua tia e primos os visitam com frequência e são muito solidários. Becky e seu marido se alegram com a vida que escolheram para seu precioso Omer.
Seja um patrocinador e ajude uma mãe a escolher a VIDA, fornecendo à ela itens essenciais que seu bebê precisará para o primeiro ano de vida.
Continuamos a encontrar maneiras criativas de informar as mulheres em crise sobre nossa ajuda. Além de exibir anúncios nas laterais de 330 ônibus em todo o país, estamos colocando placas nas portas dos banheiros de 100 bares, restaurantes e cafés no calçadão da cidade turística de Eilat.
Este mês, recebemos um grupo de jovens adultos dos Estados Unidos. Eles vieram a Israel para serem voluntários, orar e conhecer os habitantes locais, não apenas para fazer turismo. Eles plantaram 23 árvores em homenagem a várias perdas dentro de suas famílias. Quem quis, recebeu oração pessoal e um lindo certificado para lembrar a arborização em homenagem aos bebês que não nunca puderam ser segurados. … Foi um momento tocante e especial. Muitos se interessaram profundamente em como se comunicar contra o aborto, incluindo vários homens jovens. Foi uma visita rica.
Plante uma árvore e encontre a cura após a perda de um bebê por aborto espontâneo, aborto induzido ou SMSL - e encontre conforto, alívio e restauração.
Em nosso boletim de junho, compartilhei com vocês sobre o nascimento milagroso do bebê Pele-ya, filho de Rivka e Ariel. Pele-ya, “maravilha de Deus”, nasceu, apesar da insuficiência renal, para espanto dos médicos e alegria de seus pais. Muito tristemente, aos quatro meses de idade, o corpinho de Pele-ya foi infectado e ele faleceu, voltando para seu Criador. Sua preciosa mãe, Rivka, compartilhou esta carta muito especial comigo. Acredito que você será abençoado ao ler sobre a gratidão dela por sua curta vida e pela curta vida de sua irmã há vários anos:
Vocês me deram uma bandeira (“um milagre”) para acenar – Pele-ya (“a maravilha de Deus”). Quando as palavras terminam, a fé começa. Quando me disseram que eu estava grávida de um filho, também me disseram que sua chance de sobrevivência ao nascer era zero por cento. Fiquei perdida na realidade que caiu sobre mim. Não me foi dada nenhuma esperança, apenas o oposto – muitos medos.
Na fé de que só Deus decide quem vive, Ele é soberano, começamos a dar o nosso melhor (para salvar o bebê) através de bênçãos especiais na chalá (pão do sábado) às sextas-feiras e orações especiais dos justos do nosso santo Israel. Até o nascimento, e mesmo depois, não estava claro se haveria aqui uma maravilha (“milagre”).
Então Pele-ya (“maravilha de Deus”) veio ao ar do mundo e a maravilha de Deus foi revelada quando Ele deu vida. Todos os médicos ficaram maravilhados. Seu nascimento com vida foi contra todas as expectativas. Iniciamos um processo de altos e baixos na unidade de terapia intensiva para recém-nascidos prematuros. Três meses depois e uma cerimónia de circuncisão na enfermaria de prematuros, atingimos a meta que esperávamos com tanta ansiedade. Fomos para casa!
De todo o coração, cooperamos com o aprendizado de todas as habilidades terapêuticas necessárias para cuidar do nosso filho em casa. Havia coisas que já havíamos aprendido durante a gravidez na fé, sabendo que nossa preparação traria bênção.
Através de sua vida, outras bênçãos vieram: vida, felicidade, amor e esperança. Essas coisas, ao longo de nossos anos de expectativa, foram apenas no reino dos sonhos. Você me ensinou a amar sem limites, como é possível ser feliz só de olhar para você deitado na cama, calmo, limpo e fazendo sons doces. Fiquei feliz por poder passear com você até o Muro das Lamentações, levá-lo conosco à sinagoga no Shabat e muitos outros lugares. Se eu soubesse que nosso tempo era limitado, teria pedido um pouco mais de tempo para sentir a maravilhosa bondade de te abraçar. Sua missão, neste mundo, como a de sua irmã, foi muito curta.
Almas exaltadas de meus preciosos filhos, Zvia e Pele-ya, já que vocês estão agora no céu, peçam a Deus que envie o Messias, para que tenhamos o privilégio de conhecê-los e desfrutar de vocês quando os mortos ressuscitarem. Sempre nos lembraremos que vocês nos fizeram pais e que temos muito mais para lhes dar. Estamos com saudades de abraçar, beijar e cuidar de vocês. Amados filhos, vocês são os filhos que Deus nos deu perfeita e exatamente. Espero que os dons que entraram em nossa casa através de vocês – alegria, amor e esperança – permaneçam conosco.
Obrigada, Deus, que através dessas vidas recebemos tesouros.